O Grupo de Trabalho TEAR é coordenado por Erika Parlato-Oliveira, Sergio Lopes Oliveira e Carolina do Carmo e composto por psicanalistas membros da formação permanente do Instituto Langage onde são discutidos fundamentos teóricos para o trabalho clínico com bebês e a clínica com sujeitos que demonstram sinais de um início de autismo.

Durante os encontros são discutivos tópicos relacionados ao TEA, incluindo diagnóstico, autobiografias e pesquisa científica, com foco em neurodiversidade e psicanálise.

Essa proposta clínica revela  um trabalho que favorece a construção de um elo intersubjetivo entre um sujeito dotado de condições que não se realizaram em função de desencontros comunicativos e os seus cuidadores familiares que buscam, de forma ávida, estratégias e perspectivas para fazer laços comunicativos. A clínica aponta um caminho que privilegia a comunicação entre o bebê/criança e seu entorno afetivo e social.

Por que TEAR? 1)É uma analogia em relação ao instrumento denominado tear que tece tramas através dos entrelaçamentos dos fios; 2) serve como acróstico à sigla TEA acrescida da letra R, representando as criações e recriações de cada sujeito, interpretadas através da escuta analítica.

Objetivo do grupo: oferecer um espaço de apoio para os indivíduos diagnosticados ou com suspeita diagnóstica de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Busca desafiar a tendência de patologizar e categorizar o TEA, reconhecendo o impacto potencial dessas abordagens nas vidas futuras dos indivíduos afetados.

Premissas: enfatizar a neurosingularidade por meio de escuta analítica presencial e online, promover a discussão e geração de conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e conduzir pesquisas científicas relacionadas ao trabalho analítico.